Leis ou decretos já foram responsáveis por tornarem o café inacessível. Não, você não leu errado! Sabia que a bebida quase foi proibida em diversos cantos do mundo? Para nosso espanto, não foram uma, nem duas, mas cinco o número de tentativas de privar os amantes do líquido de seu aroma e sabor. O site Mental Floss resolveu preparar um coado e contar a histórias dessas – ainda bem – frustradas intervenções.
Meca: O motivo era simples: uma bebida estimulante só poderia trazer pensamentos radicais para os muçulmanos. O boato corria solto na Meca de 1511, uma cidade sagrada para este povo. A bebida tinha uma péssima reputação por ser utilizada em orações e cultos religiosos.
De acordo com o site da ABIC, ao descobrir esta tentativa de proibição, o sultão decreta a bebida como algo sagrado. O governador que tentou proibir o café? Digamos que não durou muito tempo no poder…
Itália: Mal tinha chego às terras italianas, mais precisamente em Veneza, os pés e as xícaras quentes de café foram proibidos. O clérigo católico resolveu manter os habitantes longes da bebida com o pretexto de que ela não era feita para quem acreditava em Deus… Em outras palavras, era um líquido diabólico.
Tudo mudou quando o Papa Clemente VIII experimentou uma xícara: além de se apaixonar pelo sabor, resolveu batizar os grãos, transformando o café em uma “bebida verdadeiramente cristã”.
Constantinopla: O sultão otomano Murad IV não só proibiu o café, mas também criou um sistema de punições para o “criminoso” que fosse pego bebendo, nem que só um golinho: na primeira vez, uma surra; para os reincidentes, a pena era ser amarrado a um saco de couro e atirado estreito de Bósforo, que hoje separa as porções europeia e asiática da Turquia.
Suécia: Pois é! Se você ficou surpreso com a presença deste país na lista, fique tranquilo: nós também. A proibição aconteceu em 1746 e foi levada a um nível extremo de seriedade. Já imaginou ter suas xícaras, colheres ou coadores confiscados pela polícia?
Assassinos também eram condenados a beberem café até a morte por Gustavo III, rei e responsável pela proibição. O problema é que este método de execução nunca deu certo…
Prússia: Aqui a proibição aconteceu em 1777, por causa de uma disputa entre outro líquido muito apreciado no país: a cerveja. Para não haver concorrência ou interferência no mercado da bebida alcoólica, o rei Frederico, o Grande, elaborou uma manifesto com declarações de que o líquido que deveria ser bebido pela população era o amarelado, e não o negro.
Felizmente, nenhuma destas tentativas colou. Imagine uma vida onde seu café é proibido… Depois abra os olhos e deguste sua xícara quente.
Por: Lucas Tavares
Deixe um comentário