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Como a ciência ajudou o consumo do café crescer

A conta é simples: em 1990, o Brasil era responsável por consumir 8,2 milhões de sacas de café de 60 kg. Hoje esse número chega a 20,1 milhões. Ou seja? Pouco mais de 20 anos depois, o consumo do grão em terras tupiniquins cresceu em média 150% e fincou o País na segunda posição no consumo em sacas mundial.

Estes dados são da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café). Essa instituição, juntamente com outras como a Embrapa Café e o Consórcio Pesquisa Café, faz parte dos responsáveis por este enorme crescimento do consumo nacional. Sem deixar de mencionar também os mais de 285 mil cafeicultores que possuem parceria com estas organizações.

“Os trabalhos de pesquisa são fundamentais para a diversificação, melhoria da qualidade e aumento da produtividade das lavouras. Assim, é imprescindível uma parceria entre pesquisa agronômica, produtores e indústria para a melhoria da qualidade e agregação de valor ao produto, em sintonia com as demandas de mercado”, disse Gabriel Bartholo, gerente geral da Embrapa Café.

Segundo ele, todas as inovações produzidas e pesquisadas em laboratório acabam sendo adotadas pelos produtores no campo. E isso aumenta a produtividade, diminui desperdícios e fortalece a economia deste mercado.

Nathan Herszkowicz é diretor executivo da ABIC é concorda com Bartholo: “A contribuição da pesquisa tem sido a de melhorar as cultivares de café e incrementar a sustentabilidade e a produtividade. Isso amplia a oferta de grãos melhores, o que permite à indústria aprimorar a qualidade tanto dos cafés tradicionais quanto dos conceituados cafés superiores e gourmets”.

Pelo visto, só temos o que comemorar. Um brinde aos nossos pesquisadores!

Por: Lucas Tavares

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