A rabada, junto com outros tantos pedaços menos nobres da vaca, era considerada comida de botequim no século passado. Assim como a língua, o miolo, mocotó, fígado e tripas, esse repertório de pratos quase não eram encontrados em restaurantes consagrados e tinha um estigma rebaixado dentro da cultura gastronômica. No entanto, nossas avós preparavam com delicioso esmero e, com isso, meu paladar foi ampliado e educado a perceber o sabor bom de quase tudo.
Sempre adorei comidas de botequim como o fígado e a lisboeta (que me entupi num boteco à beira do morro de Santa Teresa no Rio de Janeiro em 1976). Ainda me lembro do dono de lá, um portuga de camisa listrada que parecia ter saído de alguma música de Noel. Ou em SP nos arredores da Rua Amaral Gurgel, onde jornalistas, delegados e outros trabalhadores da noite lutavam por uma mesa para se deliciar com uma sopa bem feita, um miolo a milanesa ou uma rabada nos anos 1970, justinho como vovó preparava.
Eu adorava frequentar esses lugares, pois serviam uma comida boa e honesta por preços mais honestos ainda. E as figuras que frequentavam o local instigavam meu instinto nascente de escritora. Hoje, essas comidas e o boteco estão na moda. Sofisticaram-se e são servidas em belas construções de pratos, prontinhos para serem fotografados. Infelizmente, o sabor decepciona algumas vezes. Claro que existem excelentes botecos, mas aquele jeitinho caseiro, poucos conseguem reproduzir. Se você não tem o hábito de consumir essas “carnes menos nobres”, nunca é tarde para começar.
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