Hoje é dia de São João, início mais que oficial das festas juninas regadas a quentão e receitas típicas. Com isso, não podemos esquecer do milho, ingrediente mais que presente neste mês festivo.

Bem, criei este prato a partir de uma receita básica do Dia de Ação de Graças (Thanksgiving), festa que teve origem na confraternização dos índios nativos com os peregrinos europeus que sobreviveram a um inverno rigoroso, por volta do ano de 1620, na América do Norte, onde o milho, assim como na América Central, foi soberano absoluto na alimentação dos nativos.

No Brasil, onde há culinária de influência portuguesa, o açúcar prevalece no receituário de derivados de milho por conta dos doces conventuais. Sua utilização mais ampla se dá principalmente em forma de farinha para bolos, pudins e canjicas. Os índios faziam uma bebida fermentada. Ainda há influência dos povos africanos, que o utilizavam como angu, papas e mungunzá. A esse caldeirão cultural incorporamos, hoje, diferentes ingredientes e preparos.

Evidências científicas levam a crer que seja uma planta de origem americana. O que se sabe é que o milho foi um dos primeiros produtos que atravessou o Atlântico penetrando na história da alimentação mundial.

Essa receita, base do “corn bread” usado pelos norte americanos no Dia de Ação de Graças,  foi traduzida para nosso gosto brasileiro, nunca esquecendo de nossas raízes européias, africanas e nativas.

Já o alecrim, ingrediente nativo do Mediterrâneo e muito usado na culinária italiana e portuguesa, encontrou no Brasil aceitação total. Por isso, o acrescentei à receita.

Mas, agora chega de história, vamos à receita, pois hoje é dia de São João e o ritmo das festas juninas já está intenso nas paróquias de todo o Brasil.

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