Elizete, minha fiel escudeira, trouxe-me esta delícia de docinho, que devorei rapidamente. A receita, que veio da sogra húngara, não foi tão rápida de conseguir. Era um hábito recorrente no século XIX e XX as preparações serem segredos de família. Principalmente na infinita disputa entre sogras e noras pela atenção de seus homens, que raramente pisavam na cozinha.

Hoje, partilhar uma receita é uma atenção carinhosa. E esta carinhosamente Elizete nos concedeu depois de anos tentando descobrir os detalhes e medidas certas com a sogra ciumenta.

Fizemos uma atualização passando no cappuccino. Ficou deliciosa, mas o preparo é exatamente como se praticava na Hungria no começo do século XX. Logicamente recheada com marmelada, já que goiabada é produto nacional.

Mas vejam só, a goiaba e o cappuccino surpreendem.

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