Símbolo da cultura do cerrado, o pequi pode também ser um perigo. Entre a polpa e a semente encontra-se um campo minado de espinhos. Quando estive no alto Xingu com os Kuikuros, aprendi como consumir a fruta com segurança. Você deve ir mordendo com cuidado, pois se sua língua chegar a esse espaço entre a semente e a polpa, deus nos ajude!
Sua língua ficará sujeita a espinhos de fazer inveja aos cactos dos desertos. Goianos e índios já têm a manha, mas os estrangeiros como nós devem ir com cuidado para adentrar essa frutinha inusitada.
Aqui em São Paulo é possível achar só a polpa em lascas em conserva. A essência normalmente é encontrada em lojas especializadas em preparo de doces.
A inspiração da receita é de minha fiel escudeira Elizete, que está me dando maior força no blog. Experimente, eu adorei!
Para preparar, é fácil. Basta tirar uma cápsula de um espresso TRES de sua preferência e misturar 4 gotas de essência de pequi. Depois, é só adoçar da maneira que preferir e, claro, se deliciar.
Deixe um comentário