Para começar, o couscous marroquino é feito de sêmola de trigo duro. Esse prato, que costuma custar caro nos restaurantes e há pouco tempo se pratica no Brasil, sempre foi comida barata e popular no norte da África. Na Tunísia, as mulheres pilavam o trigo em diversas texturas e deixavam secar ao sol, ganhando o apelido de “couscous soleil” (couscous do sol). Chamado de kuz-kuz ou alcuzcuz, esse prato nacional dos mouros da África setentrional, do Egito ao Marrocos, foi inicialmente feito de arroz, milheto, trigo, sorgo. O prato se desdobra em inúmeras receitas doces e salgadas, sempre umedecida em caldos, para reidratá-lo.
Ele é o condutor para o gosto dos caldos e daí, usar café para umedecer e dar um sabor incomum foi um pulo. Usei alguns legumes de minha preferência, mas você pode substituí-los aos de seu maior agrado. As cores também devem compor o prato. Eu, por exemplo, senti falta de um vermelho depois de pronto. A hortelã, sempre boa companheira do café, também pode ser substituída por outra erva. Enfim, uma receita sem limites. Customize!
Ingredientes
- 2 copos de couscous marroquino
- 1 cebola roxa picada
- 1 xícara de erva doce picada (funcho)
- 1 abobrinha cortada em cubos
- 2 talos de palmito cortado em cubos
- 1 xícara de ervilhas verdes frescas
- 1 litro de caldo de galinha
- 1 xícara de café
- Sal, pimenta e azeite a gosto (para refogar e regar o prato finalizado)
- Hortelã e folhas verdes
Modo de Preparo
Coloque o caldo de galinha quente sobre o couscous e deixe por 7 minutos.
Refogue a cebola e a abobrinha.
Adicione a ervilha.
Afofe o couscous com um garfo até ficar bem soltinho.
Coloque o café.
Acrescente o sal e a pimenta e os vegetais refogados.
Por fim, coloque o palmito e a erva doce. Sirva com folhas de hortelã e verdura de sua preferência. Cubra com azeite.
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