A estética na apresentação de pratos já passou por tantos “movimentos” que podemos fazer paralelos com a história da arte. Desde a frugalidade grega à Idade Média, quando se praticava o “Prato Cenário” (com composições que passaram por alegorias quase carnavalescas), até chegar ao minimalismo da nouvelle cuisine e a nanotech da gastronomia molecular. Podemos confrontar com a arte pictórica.
Os sucessivos animais recheados – codornas dentro de galinhas, patos e perus; ou cervos recheados de cabritos, porcos e carneiros, praticados nas côrtes européias a partir do século XVI – esbanjavam um empenho cenográfico de deixar o carnavalesco Clovis Bornay roxo de inveja. É possível acompanhar através da pintura, nas “naturezas mortas”, como essa linguagem de trazer os alimentos à mesa se modificou através dos tempos.
Essa digressão foi por conta da minha sugestão para a montagem desse prato. Normalmente ele é apresentado dentro da própria moranga, que é escavada e recebe o camarão preparado. Sempre achei um desperdício, afinal a moranga/recipiente acaba descartada e o visual sempre me pareceu um casamento de Halloween com o seriado “That’70s Show”. Uma estética psicodélica que alaranjou os anos 70.
Na minha versão, essa nuvem de colorífico por cima do branquíssimo arroz com os tons de amarelo/manga ao laranja, lembra-me o obsessivo pincel do pintor inglês J.M.W. Turner, que tentava captar o por de sol sobre um lago. Visões abstratas podem relacionar o sabor às imagens concretas e menos datadas ou será que eu vejo comida em tudo?
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