Mãe. Intrigante como as três letrinhas arrumadas nessa ordem, realçadas pelo simpático acento, abre nosso imaginário para um bocado de significações. Mãe. Origem, o começo de nossa vida. Mas estou aqui para falar da minha dócil e querida Haydée. “Sogrinha modelo”, como Claudio, meu marido, costumava chamá-la. Ela sempre praticou o que eu chamo de “diplomacia caipira”, mexendo seus pauzinhos com extrema habilidade para que os conflitos familiares acabassem em gargalhadas ao redor de uma mesa de café com bolo.
Administrar conciliações é uma das maiores virtudes do ofício materno. Desde o respeito pelas crenças e ideais até os gostos alimentares – harmonizar essa diversidade nunca é fácil dentro da família. Nesse posto mamãe sempre reinou soberana. Com ela aprendi a arte da conciliação e, hoje, “mexendo minhas colherinhas”, procuro sempre entender o melhor sabor para o outro, que muitas vezes não é o meu.
Mamãe é uma grande apreciadora de café. Sempre coado. Foi com ela que aprendi a degustar a bebida. Ainda criança observava sua habilidade no preparo do café, nem fraco nem forte. Com o coador de pano, cafeteira italiana ou prensa francesa, parece que ela sempre teve a medida certa entre o café e a água para conferir à bebida o sabor do equilíbrio.
Mas não tente lhe oferecer um espresso, é recusa na certa. “Prefiro o coado”. Talvez por isso eu nunca tenha pensado antes em lhe oferecer uma máquina de café. Mas um fato novo aconteceu quando estava testando a TRES® para desenvolver receitas para o Mexido de Ideias.
Chamei Haydezinha para avaliar os sabores. Não é que a danada se apaixonou pelo Filtrado Gourmet? “Enfim uma máquina que faz café coado! Porque ninguém pensou nisso antes!” E aí se revelou o presente ideal para mamãe conciliadora, a que agrada os que gostam de chá, chocolate, espressos ou cappuccinos: a Modo da TRES branca, simples e singela como ela.
Fácil de pilotar, é só tirar a cápsula usada, apertar um botão para lavar e a TRES já está pronta para a nova bebida. A receita do bolo de araruta – essa farinha que é típica da América do Sul e que fica uma delícia em bolos e biscoitos – acompanha maravilhosamente quaisquer das bebidas. Mas a melhor receita mesmo é sentar-se à mesa com toda família, jogar conversa fora tomando um café, chocolate, espresso, cappuccino ou chá com bolo e celebrar o amor entre os entes em toda sua diversidade.
Ingredientes
- 3 ovos
- 300 g de açúcar
- 300 g de araruta
Modo de Preparo
Em uma batedeira, bata as claras em neve. Acrescente as gemas e o açúcar, batendo em velocidade baixa.
Retire da batedeira e misture delicadamente a araruta com a ajuda de um fouet. Asse em forma untada em forno pré-aquecido por 30 minutos, ou até dourar. Harmonize com uma cápsula do café Filtrado Gourmet TRES®.
Que delícia ler seu texto acompanhada de uma xícara de um bom "coado" . O bolo???? ah.. esse vou fazer para meus filhos. Feliz dia das Mães Stela Morato !!!
Stela Morato:
Querida, um delicioso bolo de araruta com coado e filhotes à volta!
beijocas.
Este bolo de araruta a minha mãe fazia e eu tb mas hoje não se encontra mais araruta. Onde vc encontraram.?
Grata
Leila Luz
Stela Morato:
Sim Leila, foi difícil encontrar. Mas descobri que qualquer grande mercado de bairro (por exemplo o Mercado de Pinheiros, Mercado da Lapa, Mercado Central, etc.) tem bancas com artigos do Nordeste. Nessas bancas você certamente encontrará. Essa araruta eu comprei no Santa Luzia, sorte talvez. Vale o trabalho de encontrar: o bolo é delicioso,
abraços.
no empório santa luzia, nos jardins, vc encontra. Eu comprei pelo sitte mesmo e chegou direitinho. ficou mais caro por causa do frete, mas pra mim valeu a pena prq a quele estacionamento é a visão do inferno. comprei 2 kg e paguei 72 reais, com o frete. E, acredite se quiser, a farinha de araruta é importada! DOS EUA. Nós mandamos a araruta pra lá que volta em forma de farinha
Obrigado pela visita e pela dica, Eneida! 😉
Comprei Araruta na Rua Santa Rosa em São Paulo. Paguei 16 reais o kilo no final do ano (2015). Tinha até de 50. As vezes as pessoas vendem fécula de mandioca como Araruta.
Hoje faço a minha. Plantei uma raiz na minha
chácara e virou uma roça. Faço sequilhos, mingau, brevidade, etc.
Obrigado pela dica! 😉
Fiquei emocionada …linda e sensível…
Olá, Nara. Tudo bem?
Nós do Mexido também ficamos. Os textos da Stela são realmente emocionantes.
Obrigado pela visita, até a próxima.
Adorei o texto e a máquina de café! Eu quero uma!!!!!!! Ah! Também vou experimentar esse bolo de araruta com um bom cafezinho, tá?? 😉
Olá, Lidia. Como vai?
Que bom que gostou de ambos. Ficamos muito felizes.
Já deu uma olhada na loja online da TRES? Lá tem tudo sobre as máquinas e como ter uma em casa: http://bit.ly/1cquBxR
Esperamos ter ajudado.
Não deixe de experimentar o bolo, fica delicioso ao lado de um bom café.
Abraços e volte sempre.
Ai, ai, que lindo texto, linda história e linda Haydee. Mas linda mesmo é minha amiga arquiteta, gourmet, fotógrafa e blogueira!
Olá Marcia, tudo bem?
Que bem que gostou. A Stela dá um show, não acha? Também adoramos o trabalho dela.
Obrigado pela visita, abraços e volte sempre.
Adorei a receita desse bolo,me fez lembrar minha infância
Olá, Jaçanã. Tudo bem?
Que bom que gostou! O texto da Stela é ótimo e a receita, mais ainda.
Obrigado pelo comentário, até a próxima.
Olá, fiquei curiosa com a receita do bolo de araruta. Estranhei a falta de fermento. Não Leva? E as xicrinhas com formato de coração, onde posso consegui-las?
Stela Morato:
Olá.
Também me surpreendi. No entanto, não vai mesmo.
O segredo é bater muito as claras e as gemas para o bolo ficar bem fofinho, assim como um pão de ló.
Abraços, obrigada pela comentário.
Boa Noite adorei está receita do bolo de araruta.Eu já tenho a maquina de café .Vou fazer este bolo para tomar com meu marido e meu filho.Adorei obrigado
Faça e nos conte como ficou o bolo Teresa! Aproveite e confira nossas outras receitas com café!
Atenciosamente,
Equipe Mexido de Ideias