Essa barrinha já me esperava quando cheguei a Vancouver no último abril. Meu filhote e minha nora, tão queridos, já a tinham preparado. Eles sabiam que minha estada para visitá-los seria uma maratona de caminhadas e pedaladas por aquela cidade tão singular.
A arquitetura dos maiores escritórios do mundo está presente nos edifícios que enaltecem os contornos da privilegiada geografia. As montanhas são pontos de referência e norteiam visitantes e habitantes como imponentes marcos de localização. Ícones das “primeiras nações” estão presentes por toda cidade: Esculturas e tampas de bueiros reforçam a arte desses povos nativos reproduzindo baleias, corvos e outros animais em seus artefatos e totens.
Hoje a população é multicultural. Povos das primeiras nações convivem com imigrantes do resto do mundo. Chineses, árabes, coreanos, japoneses e descendentes dos colonizadores, os ingleses. Esse aspecto moderno e composto por várias culturas se traduz na culinária – desde a tradicional até nas releituras modernas, como “tapas” japonesas.
A cerveja é um item a se debruçar com carinho. Algumas cervejarias produzem diversos tipos artesanais, com direito a degustação para escolha de sua preferida. Eu, cervejeira convicta, tive dificuldade em eleger minha favorita, tantas as opções.
É na Granville Island onde se pode apreciar a cerveja saída diretamente dos tonéis. A ilha é um encanto, com muitas opções de comida de todos os gostos e preços. No mercado é possível comprar ingredientes de altíssima qualidade, beliscar ou comer em quiosques de comida pronta. Pode-se chegar até lá de bicicleta, carro, ou barco. Os pequenos barcos que contornam a baia proporcionam vários pontos de chegadas e partidas.
Enfim, voltando as barrinhas, foram um combustível luxuoso. Não só para esses passeios (a pé ou de bike), mas também nas caminhadas pelo belíssimo Stanley Park, com 400 hectares de natureza e muito perto do centro da cidade. Ainda tenho muito a falar desse espaço, não só pelo mergulho na natureza, arquitetura, gastronomia e história. Todos já mais que valem a visita.
Ingredientes
- 2 xícaras de aveia
- ½ xícara de coco ralado
- 1 xicara de castanha-de-caju picada grosseiramente
- ½ xícara de castanha-do-pará picada grosseiramente
- ½ xícara de uva passa
- 2 colheres (sopa) de semente de chia
- 3 bananas nanicas bem maduras amassadas
- ½ xícara de chips de chocolate
- 1 colher (sopa) do Café Solúvel Tradicional 3 Corações
- 1 colher (café) de canela em pó
- 1 colher (café) de sal
- 4 colheres (sopa) de mel
- 4 colheres (sopa) de maple syrup
- Óleo ou manteiga para untar a assadeira e papel alumínio para forrar
Modo de Preparo
Em uma vasilha, misture as bananas com café, sal, e canela. Reserve.
Em uma frigideira, coloque metade da aveia, mel e maple syrup. Frite essa mistura até que todo o líquido seja absorvido pela aveia e ela fique ligeiramente dourada.
Junte essa mistura da frigideira com a banana com café que foi reservada. Adicione todos os outros ingredientes (coco, chips de chocolate, chia, castanhas, o restante da aveia e as passas). Misture bem.
Em uma assadeira untada e forrada com papel alumínio, espalhe a massa ajeitando com uma colher para ficar bem lisinha. Asse em forno pré-aquecido (180ºC) por 20 minutos. Retire. Com auxilio do papel alumínio, coloque o lado não tostado para cima e deixe mais 4 minutos no forno. Retire do forno e espere esfriar para cortar em barrinhas ou quadradinhos.
Nossa, sua versão ficou bem mais bonita do que a minha. E no meio desses imigrantes tem dois brasileiros morrendo de saudade da terrinha.
Queridos,
Sua barrinha ficou tão boa quanto a minha, é que minha luz sempre dá um up!
Saudades, quando vier aqui pra terrinha já sabe que a mama italiana estará com a geladeira e o freezer cheios de gostosuras pra vocês.
Saudades muitas. Beijissssimos,
Stela Morato