História do Chá de Camomila

Ela veio bem de longe, da Europa Central, diretamente para os ares tropicais do Brasil juntamente com a imigração europeia no final do século XIX. A camomila, planta medicinal mais utilizada no mundo, é bastante conhecida e foi adotada em farmacopeias de 16 países.

De acordo com o blog O Bicho da Botica, ela pertence “à família das Asteraceae (Compositae), com a designação botânica de Chamomilla recutita (L.) Rauschert (= Matricaria chamomilla L. = Matricaria recutita L. = Matricaria suaveolens L.), a Camomila é ainda referida pelos seus nomes populares de Camomila-alemã, Camomila-dos-alemães, Camomila-da-Alemanha, Camomila-vulgar, Camomila-comum, Camomila-legítima, Camomila-pequena, Margaça-das-boticas, Mançanilha, Mançanila, Matricária, Macela, Macela-vulgar e Marcela”.

Com alto poder calmante, ela também ajuda com problemas digestivos, intestinais e alívio em dores de estômago. É ótimo remédio natural contra inflamação na gengiva, dor de dente, dor de garganta, gripe e febre. A planta de camomila é de pequeno porte, entre 25 a 50 cm de altura e sua flor, que lembra as margaridas, apresentam aroma intenso e doce.

Diz um ditado popular, que a “invenção” do nome do chá de camomila foi acidental. Descoberta em 1843 por uma camponesa, que morava em Cicinete (Ohio/EUA), a infusão começou a ser comercializada na porteira de sua fazenda. Segundo o site Geocities, a bebida confortante ficou extremamente conhecida na região, por isso, muitos dos visitantes que ali passavam começavam a chamá-la para comprar a infusão pelo seu nome: Mila. Como não existiam campainhas naquela época, os clientes gritavam lá de fora: “Come on Mila, please” (Vamos Mila, por favor – tradução livre). Portanto, o nome do chá leva o nome da camponesa até os dias de hoje: Come on Mila (Camon, Milla – Camomila).

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