Foi em uma estreita e pequena rua de Paris, próxima a basílica de Sacré Coeur, que o administrador portoalegrense Alexandre Serolli, de 42 anos, a encontrou. Ele diz que, talvez, “ela não seja a mais bonita”, mas com certeza é a mais especial. A caneca parisiense, que carrega o nome da cidade, foi comprada “em uma das melhores viagens que realizamos”. Foi um passeio que “deixou saudades e muitas boas lembranças”, diz.

A peça faz parte de uma grande e especial coleção que Alexandre e sua esposa, Ludmila, juntam a cerca de 20 anos. O legal é que “elas funcionam como uma espécie de álbum de fotos, que traz boas lembranças de uma época da vida”. O administrador explica que as canecas o faz recordar as viagens e passeios. Assim como as que foram dadas, que fazem lembrar a pessoas importantes para o casal. A mais antiga, por exemplo, chegou quando um navio do Greenpeace visitou os mares de Porto Alegre.

A coleção é feita em família. Claro, também foi dela que a paixão pelo café surgiu. Alexandre aprendeu com seus pais que “o cafezinho após as refeições é sagrado”. O hábito dura até hoje: “Após o almoço, é uma regra ir à cafeteria mais próxima do local de trabalho, junto com os colegas, tomar um espresso carioca e prolongar mais um pouco a conversa”, diz. O administrador também toma pelas manhãs uma caneca de coado.

Espresso ou coado, Alexandre sempre tem uma recordação quando bebe um delicioso cafezinho: “ele sempre traz aquela sensação de aconchego e a lembrança de quando era criança e acordava cedo para ir à aula, nos dias frios do meu Rio Grande do sul. Bahhhh, só com muito café quente para conseguir sair naquele tempo de ‘renguear cusco”.
Por: Lucas Tavares

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