O Código Comum da Comunidade Cafeeira nasceu na Alemanha em 2007 com o objetivo de valorizar e dar suporte ao setor. A logomarca “4C” representa o processo de verificação e melhoramento continue na produção cafeeira; envolve todas as cadeias da produção e garante maior sustentabilidade e uniformidade do café desde a fazenda até sua xícara. Resumindo, uma equipe de profissionais especializados acompanha, orienta e mostra novidades para agricultores que vivem do café.
Trata-se de uma forma de melhorar a qualidade dos grãos de diferentes partes do globo e incluir todos os produtores interessados em aumentar a produtividade com qualidade, respeitando a natureza. Ele é baseado em sustentabilidade e, para isso equilibra, desenvolvimento, meio ambiente e economia.
O programa 4C não é um selo de certificação, mas pode agregar valor ao produto e facilitar a comercialização do mesmo no mercado. A experiência foi tão positiva que, quatro anos depois, ele ganhou outros territórios no mundo: Colômbia, Brasil, Uganda, Kênya, Tanzânia, Vietnam, Indonésia, Guatemala, Costa do Marfim, México, Equador e Zâmbia. De acordo com o coordenador do programa aqui no Brasil, Luiz Andrade, existem muitos outros projetos em andamento em nosso país. Eu, particularmente, tive o prazer de acompanhar pessoalmente algumas ações no sul de Minas Gerais.
Meu objetivo era apresentar a empresa onde trabalho (3 Corações) aos produtores rurais associados à COCATREL (Cooperativa dos Cafeicultores de Três Pontas) e ajudar o corpo técnico de agrônomos em palestras sobre o Manejo Integrado de Pragas e Doenças na lavoura cafeeira. Eu amei o trabalho! Na realidade, foi uma troca, pois aprendi muito com eles também.
O programa aplicado aqui em Minas consiste em um ciclo de palestras tematizadas. A primeira fase, feita somente pela cooperativa, focou a potabilidade da água. Elas foram ministradas pelo corpo técnico da Cocatrel e por profissionais do Laboratório IPD, que orientaram agricultores de 25 comunidades rurais. O objetivo era conscientizar sobre a importância de realizar periodicamente a análise da água consumida por eles. Kits de coleta de amostras d’água foram entregues para colhessem em suas propriedades e depois encaminhassem para análise gratuita.
Entrei em cena na segunda fase, cujo tema é produção sustentável utilizando o sistema de manejo integrado de pragas e doenças na cultura do cafeeiro. Mas essa experiência fica para o próximo post, não perca!
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