Já não é novidade que o mercado de cápsulas monodose cresce de forma promissora no Brasil e no mundo. Segundo a ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), em 2014 o país tinha oito torrefadoras atuando nesse setor – hoje, são mais de 90.
Para garantir a qualidade da xícara, a entidade (que já possui regras como o selo da pureza para os grãos torrados e moídos) resolveu criar um programa de certificação com metodologia específica para avaliação do café em cápsula.
O objetivo da iniciativa é gerar auxílio e apoio à indústria no conhecimento dos atributos de qualidade de café em cápsula. Informações como as características da crema (cor, brilho, persistência, consistência), os atributos da bebida (amargor, adstringência, corpo e sabor) e a intensidade (grau de persistência do retrogosto) são avaliadas em uma escala de zero a dez.
Itens como o peso do café, o ponto da torra, a granulometria e a espessura da crema também serão analisados. O consumidor deve encontrar os resultados no rótulo do produto, que passa a incluir a intensidade da bebida na mesma escala de zero a dez (do mais suave ao mais forte).
A metodologia para avaliação das características da bebida foi desenvolvida pelo GAC (Grupo de Avaliação do Café) do Sindicafé-SP, pelo ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos) e pelo Lab Carvalhaes (laboratórios credenciados pela ABIC para análise de café), com apoio do Instituto Totum (responsável pelo gerenciamento do programa).
Por: Marina Oliveira
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