Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso site. Você pode saber mais sobre isso em nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

CONTINUAR E FECHAR
Oferecido por

Novas tecnologias economizam água nas plantações de café

Em época de economia de água, nada melhor do que novas tecnologias que utilizam até 70% a menos do líquido, não acha?

Quem mora em São Paulo provavelmente já deve ter visto reportagens e alertas sobre a seca e a falta de água. Em diversas cidades do País, o uso consciente desse líquido tão valioso é assunto antigo. Para economizar a utilização no campo, o Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, criou duas novas tecnologias que contribuem para o racionamento dentro das plantações do grão: o Sistema para Limpeza de Águas Residuárias e o Estresse Hídrico Controlado.

A primeira tecnologia, também conhecida como SLAR, pode reduzir o consumo da água em até 76%, por meio da reutilização. Depois de ser usada no processamento do café, ela ainda serve para a fertiirrigação (adubação que leva nutrientes ao solo). Além disso, os resíduos sólidos que sobram da primeira etapa podem se transformar em compostos orgânicos.

Já a tecnologia chamada de Estresse Hídrico Controlado se baseia, como o próprio nome diz, no controle da irrigação em estações secas do ano. O produtor interrompe a distribuição de água por 72 horas, sincronizando e uniformizando o crescimento dos frutos do café. Este procedimento, segundo o site do Consórcio Café, aumenta a produtividade em até 15%, diminui a operação de máquinas em 40%, reduz grãos mal formados em 20% e os custos com água e energia em 35%.

O resultado das novas tecnologias poderá ser sentido no bolso e, claro, na consciência do produtor – que economizará dinheiro e poupará este líquido tão precioso para amantes do café.

Por: Lucas Tavares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *