Janete, natural de Itabira, Minas Gerais, recebeu duas mudas em 2009, mas apenas uma se desenvolveu. “Está bem desenvolvida no quintal de meus pais, onde a região é mais fria e úmida”, conta. Ela diz que “o pé é de ótima qualidade, possui frutos fortes, resistentes e adocicados na medida certa”.
A primeira “safra” rendeu cerca de 950g de pó de café prontinho para ser coado. Já na segunda, que ocorreu no inicio de 2012, Janete preferiu “secar e guardar” para ter um maior rendimento. Assim, quando chegar a hora da terceira colheita (que deve ocorrer em junho de 2013), ela pretende misturar os grãos de ambas as safras para a moagem. E, claro, para a degustação!
E, olha só: Janete conhece bem os processos de produção do grão. “Através do conhecimento artesanal de meus pais”, ela aprendeu a “secar o café ao sol em palha de milho, guardá-lo em local seco e escuro, descascar, pilar, torrar, moer, separar e peneirar os frutos”, conta.
Esse sim é um café que tem aquele gostinho especial, não é mesmo?
Imagem: Janete Evangelista
or: Lucas Tavares
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