Um novo sequenciamento do genoma da planta do cafeeiro pode aumentar o sabor e o aroma da bebida, além facilitar a própria produção. O procedimento foi realizado por uma equipe de pesquisadores de países como Brasil (representado pela Financiadora de Estudos e Projetos Qualicafé e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia), Canadá, Espanha, Estados Unidos e França.
Julio Rozas, pesquisador da Universidade de Barcelona, na Espanha, disse à Agência EFE: “Se dispusermos do genoma, podemos fazer cruzamentos dirigidos que permitam, por exemplo, obter variedades que melhorem o sabor do café – mais ou menos amargo –, o aroma e a resistência a pragas”.
A pesquisa, que será publicada na revista científica Science, foi feita com a variedade robusta da planta. O estudo indicou que ela possui cerca de 25,5 mil genes e deu luz sobre a evolução de suas características.
As descobertas só foram feitas graças a um programa de computador chamado BadiRate, desenvolvido pela própria Universidade de Barcelona. Com o software, os cientistas conseguiram traçar os genes que se duplicam de forma constante em um genoma, no caso o do café.
Só nos resta torcer para que os avanços da tecnologia tragam benefícios não só aos produtores da indústria cafeeira, mas também ao consumidor – que vai poder degustar uma bebida ainda mais saborosa!
Por: Lucas Tavares
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