Curiosamente, o atual quarto maior produtor de café do mundo atrai a atenção com uma produção bem exótica de café: o Kopi Luwak. Mesmo com números bem animadores da indústria cafeeira da Indonésia, todos querem saber sobre o café produzido a partir de um animal. Como?
A produção não pode ser feita em larga escala, pois existe uma grande dependência do apetite do Luwak (nome do animal acima, cujo nome científico é Asian Palm Civet (Paradoxurus hermaphroditus). Trata-se de um tipo de gato herbívoro que habita nas florestas da região asiática e se alimenta dos frutos do café. Muitas pesquisas comprovaram que o café passa por mudanças significativas enquanto ficam no sistema digestivo do animal. Depois que ele “libera” o café (depois que ele defeca os grãos), este material é tratado, higienizado, torrado e vendido a preço de ouro em diversos sites especializados. O valor pode chegar a US$ 600 por meio kilo, tornando-o o mais caro do mundo. Muitos que tiveram a oportunidade de prová-lo confirmam que a qualidade do sabor é sem igual! Li um texto super interessante sobre este café tão exótico. Vale a pena conferir!
Também produzimos um café tão exótico quanto o Kopi Luwak aqui mesmo no Brasil. O processo é parecido, mas o animal é diferente: o pássaro Jacú. O tão perseguido vilão das lavouras de café agora é o herói. Ele é responsável em produzir bebidas únicas quanto à qualidade e sabor e, consequentemente, valoriza da saca. O preço deste tipo de grão é tão caro qunato o grão da Sumatra, o Kopi Luwak.
A descoberta aconteceu quase sem querer em uma fazenda do Espírito Santo. Enquanto o dono da fazenda lutava contra a praga – os pássaros que comiam sua produção – ele ouviu falar sobre o café exótico da Indonésia e resolveu fazer testes. Batata! Um café de alta qualidade feito aqui, bem pertinho do estado de São Paulo. Agora, os métodos de produção foram revistos. A colheita é um pouco diferente. Somente os grãos secos e as cerejas são colhidos e depostados junto ao pé de café. Isso facilitará a alimentação do pássaro que faz “seu lanchinho” durante a noite. O próximo passo é colher as fezes do animal pela a manhã e encaminhar para o beneficiamento e higienização dos grãos.
O programa Globo Rural fez uma reportagem especial que explica em detalhes sobre a produção 100% brasileira de café exótico e que está conquistando mercados internacionais.
Muito interessante, não? Agora a pergunta que não quer calar: Já experimentou? Conte tudo… estou esperando suas histórias!
Escargots, ostras, vieras, peixe cru, chouriço, rins, steak tartar… tudo isso é delicioso… mas café de fezes?
Pois é Ricardo.
Na realidade não é café de fezes, mas sim, café digerido por um animal.
O sabor do grão muda depois de passar pelo sistema digestivo.
Depois de "liberado", o café é devidamente tratado e higienizado.
O resultado: sabor de alta qualidade (lembra um licor).
Eu ainda não provei, mas está em minha lista com certeza 😉
Abraços,
Kelly
Já provei ,sim senhor,é uma delícia .paguei cerca de 15 reais na antiga bolsa do café em Santos.
Sou português e espero repetir a experiência .
João
Ele é uma delícia, não acha João?
Gostou da visita ao Museu do Café em Santos?
Abraços, volte sempre.
Onde posso encontrar o Café Luwak ou Jacú no Vale do Paraíba?
Não sabemos te informar, Poliana.
Pedimos desculpas por não podermos ajudar.
Abraços, volte sempre.
Tenha uns Jacu’s em cativeiro, alimente os com cafe maduro e tera o cafe JAcu.