Resultado Concurso Cultural – Como pode acontecer o encontro do café brasileiro com um vinho português?

Sim meus caros, o resultado saiu! No começo da campanha vocês foram tímidos, mas a vontade de ter um vinho português e um café brasileiro na mesa falou mais alto. Foram tantas respostas criativas que as equipes do Mexido de Ideias, Inovini e 3corações tiveram certa dificuldade para escolher apenas quatro opções.

Foi por isso que o resultado demorou um pouquinho para sair, mas cá estamos com a lista dos felizardos. Estão preparados? Depois de muita análise, seguem as melhores respostas para a pergunta: Como pode acontecer o encontro do café brasileiro com um vinho português?

Natascha Damasceno
Um café brasileiro para começar o dia e o vinho português para terminar a noite, não tem combinação mais perfeita pra que a harmonia do dia seja feita!

Larissa S. Teixeira
É apenas uma questão CONTINENTAL, unir ingredientes em prol de um sabor especial é como ter na BAGAGEM o melhor dos dois MUNDOS, é saborear as diferenças e no paladar ir à fundo.

Maria Helena Dóro
O encontro do café brasileiro com um vinho português poderia ter acontecido em 1500, quando os portugueses desembarcaram com toneis de vinho como presentes aos anfitriões e foram recepcionados com um café fumegante…encontro esse que, de amor à primeira vista, se tornou eterno… e eles continuam se encontrando diariamente nas mesas de qualquer ambiente!

A resposta da Karen Alves realmente chamou atenção. Adoramos a criatividade e o bom humor. E, mesmo sua resposta sendo longa, sua imaginação mereceu um Moscatel e um 3corações em sua mesa. A resposta está logo abaixo… senta que lá vem história.

Karen Alvares
Era uma vez, em um restaurante no coração de Lisboa…
Moscatel de Setúbal era um delicioso vinho português. Orgulhava-se por ser clássico, encorpado, com seu aroma suave, mas ainda assim, enebriante, de laranjas, seu toque amendoado, e seu equilíbrio perfeito entre seu sabor doce e sua acidez. Ficava inchado de orgulho por agradar aos mais refinados paladares lusitanos. Mas àquele dia… ah! Aquele dia quem o bebia era um digno senhor… que não era português! Diziam que era brasileiro, de lá do outro lado do Atlântico. Moscatel ficou desconfiado: porque aquele senhor estava ali, bebendo-o, ao invés de provar alguma iguaria de sua própria terra?
– Ah, porque os seus vinhos são os melhores. – respondeu um líquido negro, de aroma forte e quente, apoiado em uma xícara branca na mesa. Moscatel o observou com desconfiança. – Mas o cafezinho brasileiro? Ah, esse é insuperável, meu caro vinho português!
– E quem és tu, ora pois? – Moscatel perguntou do alto de sua garrafa.
– Sou o café, quem mais?! Mas pode me chamar de Coração. 3 Corações, aliás.
– E o que estais fazendo aqui, em Portugal? E na minha mesa?
– Mostrando ao mundo o que há de melhor em café brasileiro! Sou sempre servido no final das refeições, naquele momento gostoso de relaxamento após uma boa comida e um ótimo vinho para acompanhar.
– Então nós podemos nos harmonizar, senhor cafezinho?
– Mas é claro! Seremos uma grande dupla. Moscatel e 3 Corações, 3 Corações e Moscatel. Juntos, conquistaremos os sete mares!
E foi assim que o vinho português e o cafezinho brasileiro se harmonizaram.