Por Carla Coutinho
Tenho feito algumas pesquisas pra entender um pouco mais a respeito de tudo que envolve o café. Há alguns dias, passei por unidades fabris para ver todo o processo de produção, desde a chegada do café em sacas e, logo, a transformação em produto final, seja ele solúvel, torrado, moído, cappuccinos e afins. Torradores e moedores enormes, jamais imaginei tamanha estrutura. E o aroma que paira no ambiente é indescritível de tão bom.
Com essas buscas e pesquisas, além das dúvidas que surgem aqui e acolá, acabo encontrando uns sites interessantes e me impressiono ainda mais com o quão o café envolve as pessoas. O TasteSpotting, por exemplo, é colaborativo, um local onde você pode publicar fotos voltadas para o universo gastronômico. E, admito, me deparar com essas imagens perto da hora do café da manhã, almoço, lanche ou jantar é de lamber os beiços.
Há muitas páginas e fotos com alimentos que utilizam o café como ingrediente ou o citam como bebida para acompanhar o prato. Esse foi um dos motivos que me fez citar o site e publicar o link diretamente para páginas com tais imagens e receitas. Mas as fotos podem ser vistas por datas, categorias, popularidade e até mesmo de forma aleatória.
O que achei interessante e por falar bastante da questão do relacionamento que o café proporciona entre as pessoas e mesmo com o próprio “eu”, foi que, assim como cito no meu primeiro texto aqui neste espaço, o autor do blog innBrooklyn também comenta a respeito da maneira que ele foi “despertado” por, vejam só, um gato. Mais uma pessoa e história em comum descoberta através do café.
O autor inicia o texto contando que foi acordado às 5h da manhã por um gato solitário que tentava explorar um tipo de bolsa, cujo material faz um barulho alto ao bater no chão e que demorou algumas horas e uma xícara grande de café para ele ficar pronto e, assim, avançar com os afazeres do dia.
Outro projeto que achei super bacana é o “Coffee By Week“, onde o autor passou a documentar o consumo de café diário com o objetivo de lançar uma nova perspectiva sobre descobrir padrões de algo que se tornou parte de uma rotina habitual.
Interessante mesmo é perceber que o café não levanta apenas os meus questionamentos, pelo visto. É mais que algo em comum e que ultrapassa barreiras, mas que nunca saberia se não estivesse aqui, neste espaço, envolta e imersa neste novo mundo.
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