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O maior banco de dados sobre a genética do café do mundo é brasileiro

Você pode nem imaginar, mas o Brasil é detentor do maior banco de dados sobre a genética do café do mundo! Ele faz parte do Projeto Genoma Café que, desde 2002, busca melhorar as formas de plantio do grão e entender como funciona o DNA de uma planta cafeeira. Iniciado por pesquisadores da Embrapa Café, Fapesp e outras instituições, ele já foi responsável por desvendar cerca de 200 mil sequências orgânicas, identificando 30 mil genes.

Mas, o que isso significa? Quanto maior for o conhecimento sobre a genética, mais fácil fica para os pesquisadores encontrarem soluções para tornar as plantasmenos suscetíveis a doenças e pragas. De acordo com o coordenador Gonçalo Guimarães Pereira, da Unicamp, em entrevista ao site da Embrapa, “por meio desta pesquisa será possível saber se a planta tem ou não resistência a certo fator químico ou biológico e saber qual o momento certo para se colocar na plantação o adubo, além de outras informações”.

Os 30 mil genes identificados permitem selecionar os que apresentam maior tolerância à seca, pragas e outros fatores. Isso faz com que os custos para o produtor diminuam e permite que sua produtividade aumente. Benefício para quem planta e também para o consumidor, que estará tomando uma bebida com mais qualidade.

Em 2010, parte dos resultados do Projeto Genoma Café foi disponibilizada no Centro Nacional para Informações Biotecnológicas, em tradução livro, um banco de dados internacional. Com isso, o trabalho dos pesquisadores brasileiros é divulgado ao mundo e pode até ter contribuições de estudiosos de outros países.

Por: Lucas Tavares

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