Barista15 de setembro de 2010
Metros e metros de gôndolas de supermercados apresentam inúmeras opções de café. Eles podem ser – Tradicional, Forte, Extra Forte, Descafeínado, Expresso, Instantâneo, Cappuccinos, etc –, mas você sabe realmente a diferença entre eles? Foi pensando neste tipo de dúvida prática que resolvi fazer uma sequência de posts sobre a classificação dos cafés e suas principais características. Por ser o mais popular em todo o Brasil, escolhi o café tradicional para começar nossa saga.
O que é Café Tradicional?
È o café do dia-a-dia, que por apresentar qualidade e preços razoáveis, se tornou “queridinho” dos brasileiros. Se compararmos com os vinhos, o café tradicional seria como os vinhos de mesa: consumidos diariamente, na maior parte de nossos momentos.
De acordo com a escala de 0 a 10 do programa de Categorias de Qualidade da ABIC, o café tradicional deve estar entre as pontuações de 4,5 e 6. Dentro da categoria tradicional, podemos encontrar cafés denominados de Extra forte, Tradicional e Forte, cujas diferenças são determinadas de acordo com o perfil de torra em que são preparados.
Antigamente cada empresa comercializava basicamente um tipo de café. Com o passar do tempo, elas desenvolveram outros blends e surgiu-se a necessidade de separá-los entre Extra Forte e Tradicional. Bem depois, em 28/04/2004 para ser mais exata, a Norma Qualidade Recomendável ABIC/PQC foi criada para regular e dar critérios mais rígidos para as categorias de café. Esta regulamentação foi uma excelente forma para o consumidor entender as categorias de cafés disponíveis nas prateleiras. Ela também foi responsável em enriquecer as gôndolas com outros vários tipos de grãos bem definidos.
Como comprar?
Sempre dê preferência para os cafés bem embalados: embalagens a vácuo e Stand Pack (aquelas que são totalmente lacradas para conservar o aroma e o frescor). Não se pode sentir o aroma do café na embalagem quando esta está fechada. O aroma somente poderá ser sentido com a abertura do pacote, pois ele deve estar preservado para o momento do consumo.
Os segredinhos dos outros cafés (Orgânico, Premium, Gourmet, Expresso) serão contados em detalhes nos próximos posts. Aguardem!
Patrícia gostei muito dessa matéria, é confortante saber que há profissionais como você que realmente vestem a camisa da empresa e procura a melhor maneira de agradar o seu público – alvo. Está mais uma vez de parabéns! Abraços
Ola Deise, que bom que gostou da materia! Sou apaixonada por nossa empresa mesmo! Acho que sou privilegiada de trabalhar num lugar como este que est'a sempre inovando e nos dando oportunidades de nos tornar melhores a cada dia! Obrigada pela visita! volte sempre!
Olá, Patrícia! Gostei desse post! Em poucas palavras fala sobre o que o público geral não sabe. Como o café faz parte de minha vida, já tinha uma idéia sobre o assunto, mas tenho dúvidas ainda: o café tradicional contém outros elementos misturados?
Você é produtora também? Se sim, qual o nome de seu café?
Quando fui a Minas, observei que se acrescenta muito açúcar ao café. Aqui em SP também. Acha que é pelo amargor dos cafés de almofada (dizem que alguns contem corante caramelo).
Grato, um abraço,
Paulo Quintana
Olá,
Queria tirar uma dúvida.
O café tradicional, por ter um gosto mais leve em relação ao extraforte, é feito com o grão arábica ao invés do robusta?
Obrigado.
Bom dia Paulo!
Em alguns cafés, as empresas geralmente declararam a variedade de grãos utilizados. Exemplo cafés gourmet e orgânicos. Porém. os cafés da categoria tradicional ou superior, não se costuma declarar a variedade de grãos, por se tratarem de blends. Essa informação pode confundir os consumidores, por isso, esta informação não é compartilhada.
O que se pode garantir é que essas categorias tem arábica como predominante. Existe a presença de robusta nos blends, mas em percentuais diferentes. O café 3 Corações Tradicional, por exemplo, possui médio corpo, é adocicado, tem leve acidez e se enquadra na Categoria tradicional.
Espero ter esclarecido 😉
Abraços,
Kelly