‘Meu conjunto Luiz XV’ – era assim que a mãe da doceira e blogueira Paula Cinini chamava seu jogo de chá/café de porcelana de estimação. “Ela só tirava da cristaleira para as visitas mais especiais e quando queria fazer a ‘phyna’. Quando sinto saudades dela, tomo um cafezinho nessa xícara”, conta.
Mesmo sem saber quando o conjunto foi realmente fabricado, o presente passado de mãe para filha ainda conta com seu lugarzinho especial na cristaleira. Ela, que escreve no The Cookie Shop, lembra que sua primeira lembrança envolvendo café é de quando seu avô materno mergulhava pedaços de pão com manteiga no café com leite e dava para os netos comerem. “Na época eu achava delicioso, mas já não via muita graça no café puro e sem o carinho do vovô. Por isso, só fui começar a apreciar a bebida já adulta, na época da faculdade”, explica.
Fã de coado bem forte e de um espresso bem tirado, Paula diz que não é ninguém se não tomar seu cafezinho logo de manhã. “Essa primeira xícara do dia tem o dom mágico de transformar meu humor para melhor! Por outro lado, quem quiser me chatear, é só me dar um espresso queimadão e sem gosto”, avisa!
O cheirinho de café coado, tem cheirinho de lembrança boa. Casa cheia, carinho de mãe, irmãos brincando no quintal e o papai sentado na varanda, contando histórrias da fazenda antiga. Alegria imensa!
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Fim de tarde, sentada na varanda, despedida do sol, mamãe se prepara para fazer o melhor café… não tem melhor, o momento é marcante e insequecivel, melhor mesmo se congelasse o tempo… para eternizar tão precioso momento. O prazer reamentente está nas coisas simples.
Deise Silva
3 Corações
Recursos Humanos – Natal – RN