Gilberto Freyre, em seu livro Açúcar (primeira edição de 1939), aborda o tema de como o açúcar foi importante na culinária nordestina. E, com ele, também o café, que era servido juntamente com os quitutes derivados de uma cultura gastronômica dos engenhos.
Este bolo, que é um clássico vindo dos Engenhos pernambucanos da família Souza Leão, homenageia Luiz Felipe Souza Leão, senhor de engenho que também foi deputado, senador e ministro da Marinha no Império de D. Pedro II.
Testei várias receitas e achei que esta fica deliciosa e perfeita para ser servida com um café espresso ou coado. E para quem adora o assunto, vá atrás do livro de Gilberto Freyre, reeditado pela Global Editora em 2007. Este tem um lugar perene em minha estante gastronômica.
Ingredientes
- 10 gemas
- 4 claras em neve
- 4 xícaras de açúcar
- 2 ½ xícaras de farinha de trigo bem peneirada
- ½ xícara de queijo do reino ralado (reserve um pouco para salpicar no bolo)
- 1 ½ xícara de manteiga
- 1 copo de leite de coco (ou coco ralado fresco)
Modo de Preparo
Bata as gemas até ficarem brancas. Faça uma calda com o açúcar sem deixar escurecer. Junte às gemas batendo vigorosamente.
Acrescente o leite de coco, a manteiga, o queijo e por último farinha de trigo aos poucos.
Retire da batedeira e adicione as claras delicadamente. Coloque em uma forma untada com furo no meio. Asse em forno pré-aquecido (180ºC) por 45 minutos ou até que doure. Deixe esfriar dentro do forno. Salpique queijo por cima.
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