Depois da ABIC (Associação Brasileira das Indústrias de Café) divulgar dados sobre o consumo do grão pelos brasileiros, maio foi o mês da entrega do relatório anual da entidade norte-americana National Coffee Association. As tendências em destaque se assimilam com as nossas: Consumo no ambiente corporativo e cápsulas monodose – assim como as lojas virtuais e as assinaturas mensais.
Mas os millennials – como são conhecidos os jovens do novo milênio – aparecem no documento como a geração que deve mudar a forma como o café é consumido, comprado e até mesmo considerado. Por exemplo: De 2008 para cá, o consumo de cafés gourmet evoluiu de 13% para 36% entre pessoas de 18 a 24 anos e de 19% para 41% entre aqueles com 25 a 39 anos.
Entre as bebidas feitas a base do café espresso, o salto vai de 9% a 22% entre o grupo mais novo – e de 8% a 29% entre aqueles com 25 a 39 anos. Outro dado interessante indicado no relatório é a preferência do americano pelo consumo da bebida fora de casa – como em cafeterias, escritórios e ambientes de co-working.
“O café costumava ser um ritual feito em casa. Mas cada vez mais millennials estão tomando a bebida fora de casa, transformando o consumo em uma expressão pública de individualidade. Na era do Instagram, nada é realmente privado”, diz a introdução do relatório.
O documento também fala sobre a forma como esse público escolhe sua marca de café predileta: “A nova geração de consumidores tem uma relação mais pessoal com os produtos e marcas que consome. Valor não quer dizer apenas preço, mas também a filosofia da empresa, autenticidade e comprometimento”.
Para saber mais, acesse o site da National Coffee Association clicando aqui.
Por: Marina Oliveira
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