Falar na Proclamação da República é também falar de café. O surto econômico propiciado por essa monocultura acumulou riquezas e criou uma nova classe de dirigentes, solidificando poderes políticos que culminaram nesta nova condição brasileira. A política do “café-com –leite”, metáfora para o poder de São Paulo e Minas Gerais, marcou as primeiras décadas dos governos do Brasil.
A força do café em nosso país é detalhada pela autora Ana Luiza Martins em seu livro A História do Café. De acordo com seus relatos, o primeiro presidente da República civil – Prudente de Moraes – já sinalizava a força do poder cafeicultor. Em 1898, Campos Salles (paulista, fazendeiro e bacharel) foi o segundo presidente a consolidar essa estrutura política baseada no poder de São Paulo e Minas Gerais.
A receita de hoje me parece ideal para celebrar a Proclamação da República (próximo dia 15). Com uma homenagem ao termo “Política café com leite”, trago uma versão diferente de pudim que faz menção a este período. Além de ser uma delícia, é também uma opção diferente de sobremesa.
Ingredientes
- 5 ovos
- 1 copo de água
- 2 copos de leite em pó
- 1 ½ copo de açúcar
- 1 copo de café bem forte ( 2 colheres de sopa de pó, para 1 copo de água)
- 2 xícaras de açúcar
- ½ xícara de água
Modo de Preparo
Bata todos os ingredientes no liquidificador por 10 minutos. Coloque a massa do pudim na forma já untada com a calda, cubra com papel alumínio e coloque em banho Maria por 2 horas em forno de 200 graus. Espere amornar para desenformar.
Para a calda, misture bem o açúcar com a água e coloque no fogo médio. Quando estiver da cor de guaraná, retire. Despeje numa forma com furo no meio e faça com que fique toda forma forrada com a calda.
Dicas:
1 - Bata 10 minutos exatos no liquidificador.
2 - Faça com que a calda cubra toda superfície interna da forma, girando a mesma com as mãos. Muito cuidado para não se queimar!
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