Todo o patrimônio histórico – arquitetônico, bibliográfico, artístico etc. – produzido e acumulado por fazendas do café paulistanas durante os séculos 19 e 20 será catalogado e ficará acessível ao público na internet. A iniciativa, realizada por órgãos estaduais e algumas universidades, pretende preservar e divulgar este rico legado.
O projeto tem como objetivo desenvolver um software específico para essa missão. Ele deve cadastrar todo o acervo, com uma descrição detalhada do patrimônio. Itens como o estado de conservação e o registro de intervenções estarão presentes nas fichas.
Todos também estarão armazenados na ferramenta Memória Virtual Rural, desenvolvida em 2003 pela ICMC/USP. O passo final para a consolidação da iniciativa é a criação de uma metodologia específica para a tal catalogação – tarefa que está sendo realizada pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), USP (Universidade de São Paulo) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
“A identificação desse acervo é importante para o registro, gestão e preservação, e também para torná-lo conhecido pela sociedade”, disse Luzia Sigoli Fernandes Costa, do Departamento de Ciência da Informação da UFSCar, ao site da Agência FAPESP. Além das universidades, quem também participa do processo é o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo), da Secretaria Estadual da Cultura.
Quando concluído, os interessados em cadastrar bens patrimoniais poderão acessar a ferramenta e ter o material avaliado por especialistas de forma gratuita. Para saber mais informações e ver todas as fotos, basta acessar o site da Agência FAPESP neste link.
Por: Lucas Tavares
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