A fórmula não é complicada, tanto que existe há séculos. A arte da harmonização de chás com alimentos remonta o século XVII e perdura até hoje. A história conta que Catarina de Bragança, casada com o Rei Carlos II da Inglaterra, gostava de servir a bebida aos amigos da corte acompanhados de pão com manteiga. “Esta moda ganhou outros espaços como os jardins e salões de café, que mais tarde deram lugar para as casas de chá”, explica Daniela Reis, tea sommelier.
De lá para cá, o chá passou a ser combinado com pães, torradas, queijos, tortas, saladas, bolos e outros pratos. “Pelo potencial digestivo, antioxidante e energizante, essa bebida acompanha bem qualquer tipo de refeição. Desde o desjejum, com a presença do chá preto, na hora do almoço, com um bom chá verde digestivo e estimulante, até a hora de dormir, em que cabem muito bem as infusões relaxantes para uma noite tranquila”, explica Daniela.
A especialista ressalta que, apesar de cada paladar ser diferente, os chás podem ou não interferir na percepção sensorial do alimento. “De forma geral, podemos arriscar dizer que os mais encorpados combinam com comidas de sabor mais marcante e forte. Já os mais leves vão bem com pratos ricos em gorduras”.
Para otimizar ainda mais o sabor nestas combinações, prepare quantidades pequenas de chá, que devem ser consumidas em até 3h após a infusão. O ideal é tomá-lo sem açúcar refinado, ou utilizando outros adoçantes como açúcar orgânico, mascavo, mel ou até rapadura.
Depois dessas dicas, ficou ainda mais fácil – e saboroso – degustar uma xícara quentinha, com seu chá predileto!
Por: Lucas Tavares
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