Não teve jeito! Após perceber que a rotina atribulada entre estágio e faculdade pede (muito) café, Isabela Mantovani teve que levar sua caneca para o trabalho. Presente de uma amiga durante o segundo ano do colegial, a peça agora é a companheira perfeita nas tardes de criação de conteúdo e planejamento de marketing na agência em que trabalha. “O que me encantou na peça foi o fato dela ser delicada e ter uma forma anatômica – além, claro, da colher gracinha que veio junto”.
“Por sentir tanto sono no trabalho – e frio, por causa do ar condicionado –, o café passou a ser um grande companheiro”, explica a estudante. Antes disso, a caneca ficava protegida em um armário em casa, “para ninguém usar, abusar ou quebrar minha caneca querida”.
A porcelana está presente nas três vezes em que, geralmente, Isabela toma café durante o dia: “Pela manhã, após o almoço e antes das minhas aulas à noite, ele me salva. Na maioria das vezes, tomo coado ou cappuccino”, conta.
A bebida está presente na vida da estudante desde a infância. “Cresci com os meus avós. Minha bisavó era uma velhinha porreta e que amava café. Amava tanto que contagiou minha avó e minha mãe. Passei a me encantar quando era adolescente. Pelo menos aprendi a fazer café cedo!”.
Hoje, sempre que bebe – na companhia de sua fiel escudeira de porcelana, claro – se lembra de quando se pendurava na pia da cozinha, “espiando minha bisa fazer aquele café cheiroso à tarde”. Mas essa lembrança também é dividida com os primeiros encontros que teve com o namorado, outro amante da bebida. “Tomamos café juntos até hoje”.
Por: Lucas Tavares
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