Ela é uma das ervas cultivadas mais antigas do mundo. Diz a história que os gladiadores romanos misturavam a erva-doce em sua ração diária para dar força e os vencedores levavam uma coroa com seus ramos, tamanha sua importância. A infusão tem origem em regiões da África, Ásia e Mediterrâneo, chegando ao Brasil pela mão dos primeiros colonos europeus por causa de suas propriedades medicinais.
Segundo o blog Namaste, a erva era consumida e adorada por diversas sociedades. Os já citados romanos sempre continham a erva-doce como forma de manter a boa saúde e combater a obesidade. Já os anglo-saxões acreditavam no seu poder contra o mal. Tanto, que o imperador Carlos Magno declarou seu plantio essencial em qualquer jardim imperial. Os gregos chegavam até a acreditar que os próprios deuses do Olimpo haviam entregue a planta ao homem.
A erva chegou ao Brasil nas primeiras décadas do século XX. Os estados da Paraíba e de Pernambuco foram escolhidos para dar berço a planta, tornando-a um grande pilar da economia e da própria sociedade da época.
De acordo com o Ciência Hoje, até 1997 não haviam pesquisas significativas sobre a erva-doce. A Universidade Federal da Paraíba e a ONG AS-PTA foram responsáveis pelos primeiros estudos sobre o tema.
Forte aliada da boa saúde, a erva-doce pode ser utilizada no controle do peso, no tratamento de tosses, bronquite, problemas digestivos, gases e previne a retenção de líquidos. Pelo jeito, os gregos, romanos e todos os outros povos estavam certos ao afirmar os poderes curativos da planta.
Por: Lucas Tavares
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