Você sabe o que o presidente norte-americano Thomas Jefferson, os gregos e os árabes têm em comum? Os moedores de café. Quem diria, não é? O utensílio já passou por diversas mudanças em sua história, indo de uma peça de pedra ao aparelho automático que você já conhece.
Os primeiros a moer o grão foram os árabes que, por volta do ano 1200, utilizavam duas peças de pedra para triturá-lo. Já em mãos gregas e romanas, a criatividade reinou: adaptaram o design de moinhos de trigo para fazer café. Seu moedor usava uma peça em formato de ampulheta, que era encaixada em outra parecida com um cone. A moagem era feita quando as partes eram giradas (como na imagem abaixo).
Os turcos e persas também apostaram na adaptação. Por volta de 1400, eles transformaram moedores de especiarias a manivela no processo do grão. Como não havia um espaço dedicado ao pó moído, uma gaveta passou a ser usada embaixo das lâminas.
Nesta parte da história, contamos com a presença ilustre do 3º presidente dos EUA, Thomas Jefferson, segundo o site eHow. Para ser mais preciso, a de seu dentista. O profissional foi o responsável pela primeira patente deste tipo de moedores de café no país no ano de 1798. Também foi nas terras do Tio Sam que o primeiro pacote com o grão já moído foi vendido, por volta de 1860.
Só em 1898 que o primeiro moedor elétrico foi fabricado, criado pela empresa Hobart Manufacturing. Durante alguns anos, ela apresentou outras patentes, na tentativa de melhorar seu produto até chegarmos aos usados hoje em dia em cafeterias.
Por: Lucas Tavares
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