Um carro que é amado por diversos brasileiros, mas que faz tanto barulho “que não dava para conversar, muito menos dormir”. Quem diz é a barista Eliana Maciel Bertolino, de 26 anos. Apesar de tudo isso, ela confessa ser apaixonada pelo veículo da Volkswagen. E, como também adora um belo cafezinho, sua caneca é um mix dos dois. Praticamente, uma Kombi movida a café.
O carro era de seu pai. “Viajávamos para vários lugares com ela”, conta. A alma do veículo ficou encrustada em suas veias. É por isso que a caneca comprada em Paraty, Rio de Janeiro, tem tanto significado. “Ela representa um pouco da minha vida. Quando vi, apaixonei à primeira vista”, conta.
Para dar mais motivação a esse caso amoroso, o livro “Fé em Deus e Pé na Tábua”, de Donald Miller, é sua obra predileta. “É uma linda história sobre dois amigos que viajam em uma Kombi durante meses”, diz Eliana, que completa: “Família, viagem, livros e café formam uma mistura perfeita”, conta.
Assim como o gosto pelas “Kombosas” veio de sua família, com o grão não poderia ser diferente. “Fui influenciada por minha avó, pois sempre sentia o cheiro e descia para tomá-lo em sua casa. A paixão que tenho pelo café começou com ela”, diz. Eliana conta que até hoje recebe seus convites para xícaras cheias de amor e carinho.
Legal saber que todo esse gosto pelo grão se tornou profissão. “Ao fazer o curso de barista, essa paixão aumentou e hoje o café literalmente faz parte da minha vida”, diz. Porque, nada como fazer o que se gosta, não é mesmo?
Por: Lucas Tavares
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