Quem se lembra do carro movido a grãos, que mais parecia ter saído de um episódio dos Jetsons? Bom, parece que vai rolar uma reprise dessa quase ficção científica. O engenheiro, ambientalista e criador da engenhoca, Martin Bacon, lançou uma versão do veículo movido a café totalmente repaginada.Além de mais rápido, ele é autônomo, quebrou outros recordes e recebeu outro nome, o Bean Machine.
As mudanças começam pelo próprio visual. Aquele charmoso modelo de DeLorean foi substituído por uma versão alterada da pick-up F100, da Ford. Sua lataria conta com estampas de diversos grãos, dando um ar mais cafeinado ao carro. E, sua caçamba, claro, carrega os maquinários para dar vida ao veículo a partir do café.
Para rodar por aí, essa versão trabalha de modo semelhante a seu antecessor. O engenheiro usa a palha do café (junção da casca externa e a intermediária) para alimentar um gaseificador, o equivalente ao tanque de gasolina do carro. O resultado da queima é uma mistura de gases, que quando filtrada, consegue alimentar um motor convencional de combustão.
O Bean Machine (Máquina de Grãos, em tradução livre) quebrou um recorde do Guiness, se tornando o veículo movido a café a atingir a maior velocidade, ou seja, em média 105 km/h. Ainda há planos para percorrerem 2,5 mil km, quebrando o recorde de maior distância percorrida. Esse último pertencia à versão antiga do carro.
Apesar de bem mais ecológicos que veículos movidos à gasolina ou diesel, o Bean Machine ainda não é viável para nossas garagens. Isso porque ele é caro para operar! Seu custo é de 20 a 25 vezes maior que o de um carro convencional.
Ao final, resta uma dúvida crucial. Será que fica um cheirinho de café por onde ele passa? Curioso para ver como funciona, dê play no vídeo abaixo:
Por: Lucas Tavares
Foto: Divulgação
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