Mundo do café17 de março de 2013
Tão importante quanto Claude Monet e August Renoir, nomes muito conhecidos, o pintor Edgar Degas é uma incógnita para grande parte dos mortais. Mas, não para a estudante de Rádio e TV, Bruna Santana Tenguan, de 20 anos. Seu xodó de caneca tem estampado uma de suas obras e é recheado por um mix de arte e café, suas duas paixões.
Foi durante uma exposição no MASP (Museu de Arte de São Paulo), em outubro de 2012, que Bruna comprou seu pequeno tesouro. A mostra era justamente sobre o movimento que o pintor ajudou a fundar. “A tenho com muito amor e carinho”, diz. Tanto, que morre de medo de alguém quebrar. “A deixo no quarto, junto com minhas outras preciosidades”.
Curioso é saber que, tanto o gosto pela arte quanto o do café foram passados de uma única pessoa. “Desde que me conheço por gente, minha mãe faz um cafezinho no coador, todos os dias, religiosamente antes de ir para o trabalho. Além de tudo, o hobby dela é pintar. Isso surgiu através dela”.
É exatamente dessa ligação materna que a estudante se lembra quando toma um golinho da bebida. “Quando era pequena, acordava feliz com o cheirinho de café. Era um sinal de que minha mãe estava em casa e eu poderia dar um beijo nela antes de ir trabalhar”. A mamãe ainda leva um cafezinho na cama para Bruna, que adora esses pequenos gestos.
Hoje, ela é “daquele tipo de pessoa que não pode começar sem um cafezinho”, diz. Prefere coados, mas é aberta a experimentar outros tipos. “Desde que provei com o licor Baiyles, achei uma ótima combinação”, conta.
Bruna costuma dizer que “é algo mágico, que desperta coisas boas em nós. Ninguém pode fazer você gostar de uma hora para a outra. Seja qual for, tem que haver um interesse em apreciar com os olhos da alma e com o coração”. Ela está falando de arte. Mas, poderia muito bem ser sobre uma quente caneca de café!
Por: Lucas Tavares
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