Cultura02 de março de 2013
Podem chamar como quiserem: elite, detentores de terras ou barões do café. Durante o século 19, quando o grão começou a fazer sucesso no Brasil, esse nome era sinal de poder. É exatamente de um desses “mandachuvas cafeinados” que estão recheadas as páginas do livro “Visconde de Guaratinguetá, um fazendeiro de café no Vale do Paraíba”.
Francisco de Assis Oliveira, homem de origem pobre, acabou se tornando um dos maiores e mais ricos cafeicultores da região do Vale na época do império de D. Pedro II. O autor da publicação, Carlos Eugênio Marcondes de Moura, descreve os altos e baixos do homem que já foi subdelegado, vereador, sargento e até vice-presidente da Câmara Municipal.
Mas, não só de Visconde faz o livro. O historiador também documenta a economia do café no Vale do Paraíba, organizando cerca de 600 inventários de fazendeiros entre os anos de 1817 a 1884. A riqueza de detalhes é tão grande que o autor conseguiu descrever descendentes e ascendentes do barão.
Curioso para saber como era a vida de um poderoso do café? O livro está à venda aqui por R$ 67,40. Boa leitura!
Por: Lucas Tavares
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