Quando a única irmã mulher do diretor de arte paulistano Jonas Ribeiro Alves, de 34 anos, arrumou suas malas para Perth, na Austrália, toda a família ficou surpresa. “Ela nunca gostou de aprender outros idiomas!”, conta. Foi de lá que ele recebeu o presente, a caneca da saudade. Para ele, a peça mostra que, “mesmo com um planeta de distância, minha irmã está por perto”.
Colecionar porcelanas sempre foi um hobby para o designer. Sua família, claro, sabia disso. Mas, quando recebeu uma caixa de ventilador, chegou a desconfiar que sua irmã não o conhecia tão bem. Besteira! “A felicidade foi enorme” quando abriu o pacote e encontrou a caneca.
Este presente serviu para mostrar para Jonas que a distância não é nada quando o amor está presente. “Quando queremos, o mundo pode não ter fronteiras”, conta. Afinal, seja em uma mesa de jantar, em uma sala com toda a “parentada” ou na saudade que se sente de alguém querido, o café serve para nos unir.
A bebida é tão importante para ele que suas primeiras memórias vêm lá da infância embaladas com o cheirinho de café. Ele lembra que todos os dias seu pai chegava em casa pela tarde com um saco de pão nas mãos. Toda a família se reunia para tomar um bom café no coador de pano, “acompanhado de um bom pão com manteiga ou bolinhos de chuva”, diz.
Hoje em dia, o gosto pelo café ainda persiste: “Pelo menos pela manhã, tenho o hábito de tomar uma caneca de café com leite e comer um pão francês. Se não fizer isso, me sinto estranho”. O espresso agrada mais seu paladar, mas a rotina sempre pede um coado.Gostou da história? Que tal contar a sua para nós? Envie sua caneca especial, quem sabe ela não vem parar aqui, no Museu da Xícara. Entre em contato pelo e-mail contato@mexidodeideias.com.br.
Por: Lucas Tavares
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