Parece mágica o jeitinho como a farofa de pipoca derrete na boca. Quando experimentei pela primeira vez no Restaurante É, em Recife, acompanhando de um suculento filé que também derretia na boca pensei: “Isso é que eu chamaria de cozinha molecular tupiniquim!”. Afinal, a pipoca se transforma em algo irreconhecível, com textura surpreendente e um admirável coadjuvante para qualquer ator principal. Muito fácil de preparar!
Porém, nem só de ótima culinária vive o Recife. Esta cidade tão singular, que no começo do século XX se cogitava ser a capital cultural do Brasil, se destaca também pela sua proximidade com a Europa. O carnaval é imperdível. Aliás, estou mais para o frevo e maracatu do que para o samba. E, certamente, a coreografia acrobática da dança com seus guardas chuvas coloridos é uma grande marca do nosso folclore. Frevo, corruptela da palavra ferver, é um ritmo brasileiríssimo que inspirou e ainda inspira grandes compositores brasileiros como Villa Lobos, Edu Lobo, Egberto Gismonti, Marcos Valle, etc, etc.
Como sempre, comecei falando de pipoca e acabei em frevo. Isso é que é o bom na vida, agraciar todos os sentidos. Experimente! É facílima de preparar e degustar ao som de um frevo.
Ingredientes
- 100 gr de milho de pipoca Dona Clara
- 2 colheres de manteiga
- 1 colher de azeite ou óleo de milho
- 1 colher (chá) de sal grosso
Modo de Preparo
Aqueça a manteiga, o azeite e o sal numa panela.
Coloque o milho de pipoca, mexa bem para ele ficar todo empapado de manteiga e tampe a panela.
Chacoalhe sempre para não grudar no fundo.
Quando estiver pronta, divida em três partes iguais e bata uma de cada vez no liquidificador.
Para melhor trituração, é importante sacudir o aparelho.
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